Atendendo a deliberação da Assembleia Geral da categoria de 6 de maio, trabalhadores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo estão paralisados nesta quinta-feira, 11 de maio.
Temos a clareza da impossibilidade, pelo menos nesse momento, de uma adesão plena, unânime, mas podemos de pronto anunciar que a participação do servidor/servidora é muito grande.
De certo alcançaremos nossos objetivos. – Nosso movimento cresce na medida em que a cada instante servidores se juntam a nossa causa.
Temos notícias que passa de uma centena de fóruns participando dessa paralisação e de atos de protestos.
Aqui em Ribeirão Preto o ato de paralisação conta com cerca de 200 trabalhadores “fincados na porta do prédio”.
Assojuris, Sinjuris e Assetj caminham juntas.
A diretoria da Assojuris e Sinjuris parabenizam a todas e a todos.
Em Ribeirão Preto, na frente do prédio principal, os trabalhos começaram às 8hs15 e encerrados por volta das 17hs.
Inicialmente estiveram presentes cerca de 200 servidores, permanecendo até a hora do almoço. A partir daí instalou-se uma vigília.
Inúmeros servidores fizeram uso da palavra no decorrer do dia.
Dirigentes das entidades organizadoras, Assojuris e Assetej se revezaram no microfone. As ruas de acesso local permaneceram fechadas por agentes de trânsito em face dos trabalhadores terem ocupado o leito carroçável.
O evento contou com a presença da vereadora Duda Hidalgo, do PT e do advogado, amigo e ex-presidente da 12a. Subseção da Ordem dos Advogados do Estado de São Paulo, Dr. Luiz Vicente. Ambos fizeram uso do microfone em apoio aos servidores do Judiciário.
Encaminhamentos tirados ao final dos atos de paralisação e vigília realizados em Ribeirão Preto a serem levados à assembleia geral de 13 de maio próximo:
- Greve geral por tempo indeterminado;
Alternativamente: - dois dias de paralisação direto;
Ou ainda: - um dia de paralisação.
- que a futuras assembleias geral da categoria sejam realizadas preferencialmente às quartas feira, horário de expediente, formato híbrido.
Comarcas que estiveram representadas nosnatos de Ribeirão: Batatais; Cajuru,
Cravinhos; Jaboticabal e Pontal.
Orientação para os que participaram da paralisação de 24 horas:
A Assojuris orienta àqueles servidores que estejam no trabalho presencial e tenham aderido a paralisação de 24hs, caso queiram, enviem e-mail institucional ao superior. Sugestão de texto:
Estimado Sr.(a) (colocar o nome do superior), bom dia.
Ontem, dia 11/05/2023, como é público e notório, os servidores deste Tribunal, cumprindo a deliberação da assembleia geral da categoria ocorrida no dia 06/05/2023, participaram da paralisação e de atos em protesto à defasagem salarial (perda inflacionária acumulada em 31,81% – 6% = 24,35%), à disparidade de pagamento de benefícios entre magistrados e servidores, em especial, em relação ao auxílio saúde; além da ausência de diálogo por parte da egrégia presidência e da inexistência de mesa de negociação.
Os servidores, amparados no direito constitucional de reunião (art. 5º, XVI, da CF/88) e ainda, por analogia, ao direito de greve (art. 9º da CF/88), decidiram por um dia de paralisação para protestar e debater alternativas para o cumprimento dos nossos direitos, incluindo a reposição salarial para fazer frente ao índice de 24,35% de defasagem salarial acumulada em decorrência da ausência de uma recomposição salarial que efetivamente contemple os direitos da categoria.
Nesse sentido, resta justificada a minha paralisação no dia de ontem, 11/05/2023, embora eu tenha comparecido ao local de trabalho logo, não tenha faltado.
Certo de vossa compreensão, registro votos de elevada estima e consideração.
Atenciosamente,
(nome do servidor).
*Para os servidores em home office:
Estimado Sr.(a) (colocar o nome do superior), bom dia.
Ontem, dia 11/05/2023, como é público e notório, os servidores deste Tribunal, cumprindo a deliberação da assembleia geral da categoria ocorrida no dia 06/05/2023, participaram da paralisação e de atos em protesto à defasagem salarial (perda inflacionária acumulada em 31,81% – 6% = 24,35%), à disparidade de pagamento de benefícios entre magistrados e servidores, em especial, em relação ao auxílio saúde; além da ausência de diálogo por parte da egrégia presidência e da inexistência de mesa de negociação.
Os servidores, amparados no direito constitucional de reunião (art. 5º, XVI, da CF/88) e ainda, por analogia, ao direito de greve (art. 9º da CF/88), decidiram por um dia de paralisação para protestar e debater alternativas para o cumprimento dos nossos direitos, incluindo a reposição salarial para fazer frente ao índice de 24,35% de defasagem salarial acumulada em decorrência da ausência de uma recomposição salarial que efetivamente contemple os direitos da categoria.
Nesse sentido, resta justificada a minha paralisação no dia de ontem, 11/05/2023.
Certo de vossa compreensão, registro votos de elevada estima e consideração.
Atenciosamente,
(nome do servidor)
Créditos Assojuris.