É de “tirar o chapéu “ – 36 Trabalhadores do Judiciário do Estado de São Paulo deixam suas casas e famílias 18 (dezoito) horas antes do início da assembleia geral da categoria a se realizar nesta quarta-feira, 21 de maio, a partir das 13h.
Servidores das cidades de Mirandópolis e Araçatura são os primeiros a embarcarem no ônibus fretado pela Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo – ASSOJURIS, que tem a frente os diretores Ilton Guedes, de Dracena e Valeska , de Andradina.
Uma verdadeira “via-sacra” – Os próximos servidores a embarcarem são das cidade de Andradina, Ilha Solteira, Tupi Paulista, Dracena, Adamantina e, exatamente na virada do dia, Marília. Ponto final – Praça João Mendes, São Paulo, Capital.
O que leva 36 servidores públicos do quadro do Maior Tribunal de Justiça do “MUNDO” viajarem 18h antes de uma assembleia de trabalhadores – Vão em busca de seus direitos! Direitos esses não raras vezes preteridos para favorecer uma pequena e elitizada carreira, os magistrados. Há quem diga que sobre um orçamento público existe sempre uma disputa, haja vista que na medida que se paga muito para um grupo, menos sobra para o outro grupo.
Principais reivindicações dos servidores – A recomposição da perda inflacionária acumulada – 25%, ou seja, a mera correção da moeda, assegurada pela Constituição da República. Não cumprida pelo TJSP, com relação aos servidores não magistrados, apesar da lei determinar; a readequação dos valores do auxílio saúde, conforme orientação do CNJ – Resolução 294/2019, a instituição do nível superior para o cargo de escrevente técnico judiciário, dentre outras demandas.
São ou não guerreiros – Quando falamos que vão viajar 18h antes de uma assembleia para buscar o que já deveria ter sido entregue à eles; ainda temos a volta.
Para reflexão- Até quando isso continuará acontecendo? O que precisa acontecer para que essas injustiças sejam interrompidas? Em que momento esse grupo de trabalhadores terão seus direitos atendidos?
Créditos Assojuris.