Na tarde desta quarta-feira, 02 de julho, em assembleia geral da categoria, trabalhadores do quadro do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, deliberaram pelo encerramento do movimento paredista deflagrado no dia 14 de maio com duração até 28 do mesmo mês, oportunidade em que a greve foi suspensa até o dia de hoje, ante a possibilidade da Administração da Corte Paulista oferecer uma contraproposta aos pleitos da categoria.
Pleitos prioritários dos servidores não atendidos anteriormente e que deram causa ao movimento reivindicatório: recomposição das perdas salariais acumuladas em 25%; readequação dos valores do Auxílio Saúde e, instituição do nível superior para o cargo de escrevente.
Contraproposta do TJ/SP para os servidores encerrar o movimento no dia de hoje: – majoração de 15% sobre os valores do auxílio saúde, a partir de 1 de julho; – reajuste das faixas da gratificação de Adicional de Qualificação – de 5 para 7,5%; de 7,5 para 10%; de 10 para 15% e de 12,5 para 20%, a partir de 1 de julho, mediante o envio de projeto de lei à ALESP, com gestões do Tribunal para uma breve aprovação, uma vez que a verba orçamentária é da Corte; – concessão de 2,5% a título de recomposição de uma parcela das perdas salariais acumuladas em 25%, ou seja, o equivalente a 10% do pleito, também a partir de 1 de julho, com verba orçamentária do TJ/SP, os três itens são extensivos a servidores ativos, inativos e pensionistas.
Próximos passos: as entidades deverão protocolar um expediente junto a E. Presidência do TJ/SP comunicando o resultado da assembleia; além de requerer a fixação de um calendário positivo para a mesa de negociação para discutir os demais itens da pauta, compensação dos dias anotados como falta adesão greve, discussão das 4 exonerações dos servidores que exerciam cargos em comissão, dentre outros.
Créditos Assojuris.