Servidores de Ribeirão Preto por mais uma vez são derrotados ao apresentarem o indicativo de greve por tempo indeterminado para o crivo da categoria.
Greve por tempo indeterminado – apresentado pelos trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, comarca de Ribeirão Preto, conforme deliberação tirada em assembleia de paralisação por um dia no último dia 11 de maio, o encaminhamento foi rejeitado pelos servidores que participaram da assembleia geral da categoria de 13 de maio (57 votos a favor e 208 votos contrários).
Ao defender a greve por tempo indeterminado, servidores de Ribeirão Preto acreditam que não há outra forma de compelir a presidência do TJ-SP a abrir negociação e termos, se não a totalidade, pelo menos o reconhecimento e aplicação imediata de uma parcela dos nossos direitos.
Pontos deliberados na assembleia:
• Assembleias Regionais para debaterem temas de interesse da categoria – 31 de maio;
• Assembleia geral da categoria – 14 de junho, Praça João Mendes– formato presencial (deliberado por 78 votos a favor);
• Atos com paralisações por horas todas as quartas-feira, progressivas – inicia-se das 13 às 15 horas – a partir de 24 de maio (deliberado por 169 votos).
A diretoria da Assojuris e Sinjuris, apesar de defender a deflagração da greve por tempo indeterminado, indicativo de assembleia local de Ribeirão Preto, acredita que o movimento ainda está muito aquém do mínimo necessário no tocante a participação dos trabalhadores, em especial quando o assunto é paralisação por dia(s) e ou greve.
*Continuaremos levando aos servidores quais direitos efetivamente fazem juiz e o que será necessário para alcançá-los“, conclui Alemão da Assojuris, diretor presidente da entidade.
Créditos Assojuris.